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Gaúcho cria minas terrestres para combater o roubo de gado

Informação | 04 de Outubro de 2017

A explosão causada pelas minas faz um barulho capaz de ser ouvido a quilômetros de distância

Foto: Divulgação/Assessoria

 O gaúcho de Bagé Renato Azevedo criou uma “arma” para ajudar o homem do campo contra o abigeato – furto ou roubo de animais na zona rural, principalmente gado. O projeto “minas terrestres explosivas não-letais e de alarme via rádio transmissor” tem a finalidade de coibir, prevenir, intimidar, combater e reduzir os crimes rurais.

“Faz quatro anos que eu vinha pensando em algo que pudesse ajudar o homem do campo. Realmente, nada se cria, tudo se transforma. O criador não tem como se defender. Ou melhor, não tinha. Agora já tem. Criamos, fundamentado nas minas de guerra, um campo minado. Ou seja, ele estará camuflado e, quando o abigeatário pisa, explode três ou mais minas. Dentro terá um pó tóxico que deixa o abigeatário confuso e ainda um pó fosforescente, não letal, e, via rádio transmissor, comunicará a sede da propriedade”, explica Azevedo.

“Por exemplo, algumas nem explodem. Quando pisadas, somente avisam o produtor que tem gente no campo. Com o pó fosforescente, fica fácil de enxergar o criminoso no escuro e também podem ser usados quantos rádios transmissores a pessoa quiser. Ou seja, se quiser deixar com vizinhos para ajudar não tem problema. O alarme dispara onde está sendo invadido e também nos vizinhos. O acionador e as minas são de um material barato pois é com plástico injetado. Mas cabe ressaltar que é uma mina não letal”, afirmou.

Azevedo destaca que também devem ser colocados outdoor, cartazes ou placas dizendo que há mina explosiva e de alarme no campo. “Isso é fundamental”, pois são de efeito moral e psicológico, ressalta. “Eu já não entraria ou pelo menos pensaria dez vezes antes de entrar em um campo minado. Não tem como o criminoso saber onde estão enterradas essas minas. Somente o dono, que terá um mapa com o local exato”, disse.

Detalhamento do projeto

Na maioria das vezes, o criminoso age na madrugada, pois já conhece a rotina do produtor. E deixa prejuízos tanto para o pequeno quanto para o grande criador. “É de fácil instalação. Cada mina contém cloreto de potássio, alumínio escuro, trissulfeto de antimônio, enxofre, gesso, óxido de ferro, itopônio, resinas, calcário, além de óxido de manganês e pó fosforescente”, aponta.

A explosão causada pelas minas é não letal, mas faz um barulho capaz de ser ouvido a quilômetros de distância. Ao mesmo tempo, o pó fosforescente deixa os indivíduos e o local fácil de ser localizado. O sinal do rádio transmissor terá, em média, cinco quilômetros de alcance, mas poderá ser multiplicado, de acordo com o interesse (até 50 quilômetros).

Quando o sinal de alarme é acionado, na sede da fazenda, chácara ou residência, é informado em um painel luminoso em qual setor ou região da propriedade está acontecendo invasão ou abigeato. Tanto os acionadores quanto as minas podem ser colocadas embaixo da terra, grama, areia, folhagens ou qualquer coisa que melhor camuflar. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail minasdealarme@gmail.com ou pelo telefone (53) 99999-7229.


Fonte: O Sul

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