Foto: Divulgação/Assessoria
Clientes de diferentes regiões aproveitaram a oferta de ponta da Estância Santa Eulália, de Pelotas, na última sexta-feira (13/10) no parque da Associação Rural de Pelotas. A propriedade do criador Joaquim Francisco Bordagorry de Assumpção Mello negociou todo os 71 animais ofertados, totalizando R$ 579,15 mil com média geral de R$ 8.157,04 para touros rústicos e vaquilhonas. Os animais irão para propriedades de Pelotas, Pinheiro Machado, Rio Grande, Dom Pedrito, Candiota, Herval, Canguçu, Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Porto Alegre e São Paulo (SP).
O destaque das vendas foi a comercialização de dois touros PP integrantes do trio reservado de campeão dois anos da Expofeira de Pelotas, que saíram por R$ 18 mil cada. O reprodutor de tatuagem 1227 foi arrematado pela Libra Agropecuária Ltda, e o de tatuagem 1191, pelo criador José Paulo Machado dos Santos. Segundo o proprietário da Santa Eulália, foi um leilão muito bom e ágil. “Em menos de duas horas, tivemos venda total a preços importantes”, reforçou, lembrando da presença de clientes tradicionais em um remate de plateia cheia em Pelotas. O criador destacou que o resultado vem em um período de queda do boi gordo, do terneiro e das commodities agrícolas. “Temos clientes arrozeiros e sojicultores. Todos os setores estão tendo dificuldades enormes. O dólar caiu e quem está absorvendo esse impacto são os brasileiros”.
Entre as médias de leilão Santa Eulália, destaque para os 27 touros Angus PO rústicos, que saíram por R$ 9.844,44. Os 25 reprodutores PC saíram por R$ 9.000,00. Entre as fêmeas, as sete vaquilhonas PC saíram por média de R$ 3.900,00 e os 27 ventres PO, por R$ 5.087,50. O melhor preço entre as fêmeas foi a PO rústica de tatuagem 1192 negociada por R$ 7,5 mil para José Cesar Suslik. Segundo Joaquim Francisco Bordagorry de Assumpção Mello, os bons preços atingidos pelos exemplares devem-se a um trabalho consistente de melhoramento genético de longos anos, comprovado pelo desempenho destacado dos novilhos apresentados pela Santa Eulália aos campeonatos de carcaça. “O touro não é, nem mais nem menos, do que um instrumento para produzir carne”, salientou.
Fonte: ABA / Foto: Ronaldo Zechlinski de Oliveira