O Rio Grande do Sul está levando sua maior delegação para a 45ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), com quatro participantes. "Este ano, por conta do plano estratégico de avanço de status, temos três coordenadores do Programa Nacional de Erradicação e Combate à Febre Aftosa e uma integrante do Grupo de Trabalho sobre o tema”, explica Fernando Groff, da Secretaria da Agricultura. A reunião da Cosalfa começou ontem (18) em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Também está presente no encontro o superintendente Federal da Agricultura no Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini.
A ida do grupo está sendo custeada pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Conforme o presidente, Rogério Kerber, a participação dos técnicos do Serviço Veterinário Oficial neste tipo de evento traz atualização e informações indispensáveis aplicação no processo de evolução de status sanitário no estado. Durante o seminário que antecedeu a abertura da reunião foram discutidos formatos de inclusão de profissionais da iniciativa privada e produtores nas estratégias de manutenção de zona livre. Também foram apresentados novos formatos de vigilância epidemiológica.
Na reunião são apresentados informes gerais sobre os programas de combate à enfermidade nas Américas e seus avanços. Também está sendo abordado o controle e erradicação dos focos na Colômbia, um dos principais temas, já que o país tem regitrado focos anualmente. Conforme Fernando Groff, que está no encontro, “as discussões, desde segunda, têm girado em torno dos últimos passos do PHEFA (Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa), que tem cronograma até 2020, e quais as interações dos setores para a conclusão do plano”. Segundo ele, existe a constante preocupação de que os programas deixem de executar vigilância após a erradicação, o que pode comprometer a manutenção da área livre.
