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Devon: novos reprodutores movimentam centrais genéticas

Informação | 07 de Junho de 2021

Primeiro touro da raça sintética Bravon também está disponível para comercialização de sêmen 

O leque de opções da genética Devon vem crescendo nas centrais brasileiras. Novos reprodutores, expoentes da raça, foram encaminhados para coleta e comercialização, nas últimas semanas. De Santa Catarina, o touro Dimitri Sunset SL, da Cabanha São Luiz e Camboatã Agropecuária, foi contratado pela BJH Serviço de Material Genético, de Ponte Alta (SC).

Entre as cabanhas gaúchas, o touro Camboatã 615 Urano M901 C034, da Camboatã Agropecuária foi selecionado pela Alta Genetics/Progen, de São Paulo. De São Gabriel, Fogo Comandante de Sta Alice 2120, da Cabanha Santa Alice, e Trunfo Saudade SV 192 5150, da Cabanha Saudade, estão disponíveis no catálogo da AG Brasil, de Ribeirão Preto (SP). O reprodutor que venceu o Teste de Eficiência Alimentar da raça, em 2020, Santo Antônio 1289 Veneno, da Fazenda Santo Antônio, de Guabiju (RS), também está em central para congelamento de sêmen, que será comercializado em breve. 

Nossos criatórios realizam um trabalho impecável, oferecendo uma seleção de animais superiores e com mérito genético. São os pais da próxima geração, que estão à disposição do produtor, para que faça sua escolha de acordo com seus objetivos de seleção”, afirma Simone Bianchini, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB). A alta qualidade genética da raça Devon está presente no portfólio de 15 centrais espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. 

Primeiro Bravon em central – Timbaúba 135 Tannat é o primeiro exemplar da raça Bravon contratado por uma central genética brasileira. O reprodutor, da cabanha Timbaúba, de Pedras Altas (RS), tem como avó materna a primeira Grande Campeã Bravon da Expointer, em 1999. Segundo Tonho Cabistani, sócio diretor da Cort Genética, a genética Bravon é um impulso ao Devon, para o Brasil onde o calor é tropical. “Vamos seguir potencializando o Devon no cruzamento, para fazer a F1, e também oportunizar para que o produtor possa dar continuidade ao trabalho e formar um plantel de Bravon. Nós precisamos, sim ou sim, do sangue zebuino no nosso gado. Com a mudança de cenário, o Devon passa a ser protagonista como gerador de uma raça nova. Estamos em tratativas, em breve um segundo exemplar Bravon, filho do Tannat, deve estar na central também”, aposta. 

Para os próximos meses, a expectativa é de novas contratações, visto que foi publicado recentemente o Sumário de touros, com uma lista de touros jovens que alcançaram os melhores índices no Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo) da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC).

Fonte: ABCDB

Novos reprodutores Devon movimentam centrais genéticas

Foto: Alexandre Teixeira