Os preços pagos pelo quilo do boi gordo, tanto no peso vivo quanto no rendimento de carcaça, se mantiveram estáveis nesta semana. Porém, a vaca, na modalidade a peso vivo, que estava R$6,25 o quilo, passou para R$6,40 (+2,4%) e na modalidade a rendimento de carcaça, passou de R$12,60 para R$12,75 (+1,1%). Durante esta semana, notou-se um aumento nos preços pagos pela vaca gorda, isso pode estar atrelado ao fato de essa ser a categoria que concorre mais diretamente com o mercado do centro-norte do país. Essa competitividade se intensificou devido à persistente onda de calor em outros estados brasileiros, agravada pela escassez de chuvas. Essa condição motiva os pecuaristas a anteciparem a venda de seus animais, amenizando as quedas de peso e, consequentemente, aumentando a oferta de gado. Esse aumento na oferta, por sua vez, impacta nos preços praticados para o gado no Rio Grande do Sul.
Quanto ao gado de reposição, foram observadas novas variações nos preços das categorias coletadas. A terneira (8-12m) teve alta de 9,5%, sendo que na semana anterior o quilo dessa categoria foi comercializado a R$7,20. O terneiro (8-12m) apresentou acréscimo de 5%, em comparação com a quarta-feira passada, quando valia R$7,69. A novilha (13-24m) teve alta de 1,5%, na semana passada essa categoria precificou a R$7,02 e o novilho (13-24m), que no dia 08/11 valia R$7,04, apontou redução de 4%, precificando a R$6,75. Os aumentos observados nos valores da reposição podem estar relacionados às transformações indicadas no mercado de gado gordo.
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Fonte: NESPro/UFRGS (15/11/23)