No ano em que completa 10 anos, o Concurso de Carcaças Angus de Bataguassu (MS) fez uma homenagem aos criatórios que se destacam na busca pela carcaça perfeita, um trabalho complexo e que exige rigor na seleção de matrizes, reforço nutricional e uso de genética superior. Nesta quinta-feira (24/11), uma comitiva da Associação Brasileira de Angus e do Programa Carne Angus Certificada esteve na Agropecuária Maragogipe, de Itaquiraí (MS), para chancelar ao vivo o trabalho realizado pelo pecuarista Wilson Brochmann e família. A propriedade do gaúcho de Erechim (RS), que trabalha com meio sangue Angus no Brasil Central há anos, venceu a prova ao longo de toda a década, superando seus próprios escores ano após ano. “Para nós é motivo de alegria fazer parte da história do concurso de Bataguassu e da raça Angus. Esse troféu mostra que estamos no caminho certo, sempre buscando entregar o que há de melhor para a indústria e, consequentemente, para o consumidor final”, afirma Brochmann.
O prêmio foi entregue em mãos pela gerente nacional do Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes, e pelo subgerente do Programa, Maychel Borges, que realizam gira por fazendas do Mato Grosso do Sul. “O objetivo dos concursos é mensurar o potencial produtivo da raça nos diferentes sistemas, e aqui no MS vemos que a cada ano os criadores estão buscando ir além em termos de produtividade e qualidade”, destaca Ana Doralina. Segundo ela, a Maragogipe vem desafiando os animais e mostrando que sempre pode entregar um padrão acima. “Ficamos muito felizes de poder ir presencialmente entregar para a família da Maragogipe esse prêmio, não só pelo campeonato, mas por todo o trabalho realizado ao longo desses 10 anos”, acrescenta, ressaltando que, em 2023, o Programa Carne Angus comemora 20 anos de atuação no país.
A propriedade entrega cerca de 12 mil animais/ano à JBS e é referência na produção de animais meio-sangue Angus e Nelore de alta qualidade. Para manter o padrão de qualidade na entrega, a Maragogipe tem uma série de processos, a qual inclui a seleção de matrizes Nelore Ceip melhoradoras do programa DeltaGen e a escolha criteriosa de sêmen de reprodutores Angus com base em suas Diferenças Esperadas na Progênie (DEPs). Além disso, todas as matrizes e touros utilizados no rebanho possuem DEPs genômicas. “O segredo está neste somatório: análise de sêmen, melhoramento genético, nutrição, manejo e sanidade. No entanto, o grande diferencial está na genética das mães, um trabalho que fazemos há 23 anos no programa de melhoramento da DeltaGen”, aponta Brochmann.
Fonte: Agropecuária Maragogipe (24/11/23)