Há poucos dias eu estava em uma loja de conveniência e, por curiosidade, vi na tela do caixa o que estavam cobrando do homem que estava na minha frente; Essa pessoa estava comprando bolinhos de chocolate e um refrigerante. A conta era de aproximadamente 50 pesos, dos quais cerca de 25 pesos eram apenas para o pacote de bolinhos. Isso me chamou a atenção, então saí da linha e fui ver a apresentação desse produto, era de 80 gramas. Então pensei que para ter um quilo desses bolos de chocolate teria que comprar 12 pacotes, que se traduzirmos em dinheiro são 300 pesos! A primeira coisa que me veio à mente foi; “Não há nada feito com carne bovina ou suína que possamos oferecer neste tipo de estabelecimento, como uma opção atrativa e a um preço acessível para a maioria dos orçamentos?”
Desse pensamento derivaram os seguintes pontos para análise:
1. CONVENIÊNCIA:
Quando calculamos que 1 quilo de bolinho de chocolate custa mais de 300 pesos, podemos mostrar que a carne vermelha não é tão cara quanto pensamos, se compararmos com um quilo de carne moída, cujo valor é 149 pesos, ou um quilo de lombo de porco, que é ainda mais barato, custando 100 pesos o quilo. Além disso, são porções que podem ser divididas entre várias pessoas ou familiares.
Em suma, se a carne é cara ou não é relativo. O termo conveniência é o que não devemos apenas nos preocupar, mas com o qual nos ocupar. O mais importante será continuar a desenvolver novos canais de distribuição e deixar de nos colocar no mundo da “commodity”.
Também é responsabilidade do consumidor.
Agora, por parte do consumidor, é importante não só cuidar da relação “preço-valor” daquilo que compra, mas também da sua saúde e hábitos alimentares. É tudo uma questão de foco e prioridades.
Autor: Gerardo Rodriguez - Director regional de U.S. Meat Export Federation para México, Centroamérica y República Dominicana.
Coluna ANÁLISIS DE CARNE Y HUESO
Fonte: Ganaderia.com (07/05/24), traduzido e adaptado pela Assessoria Agropecuária.